Podia apaixonar-me por todas as coisas. Desde a mais pequena pedra até ao maior dos planetas. Todos existem, todos têm a sua beleza e todos são perfeitos e isoladamente seriam a coisa mais importante que teria, para a qual viveria…..mas…e o que seria dos outros?….como poderia eu ignorar a pedra que existe mesmo ao lado daquela que amo, igualmente bela e única?!! amor é egoísta e injusto, tal como o é poder amar e existir. Claro que este dilema só se revela no amor incondicional. Poderia pensar-se, por que não amar tudo e todos do mesmo modo?….eu pergunto: será isso realmente amar?  não sei se conseguiria que é amar tudo, com a mesma intensidade, principalmente com a intensidade com que a amaria alguém.